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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Diocese de Palmeira dos Índios – AL: Nota oficial a respeito da morte do Pe. Ivanílton de Assis, conhecido por Pe. Tito

DIOCESE  Com profundo pesar e extrema dor, o Bispo, os presbíteros e os fiéis da Diocese de Palmeira dos Índios receberam a trágica notícia do falecimento do Pe. Ivanílton de Assis, do clero desta Igreja particular, ocorrida ontem na sé episcopal. Nesse momento tão doloroso e difícil para todos nós, a inominável desolação que invade os corações dos familiares do falecido, por uma perda tão grande, é também sentida em todas as paróquias da Diocese, onde nossos pastores são muito amados e respeitados.
Ordenado sacerdote no dia 30 de novembro de 2005, o Pe. Ivanílton de Assis exerceu o ministério presbiteral somente em nossa Diocese, mais precisamente no alto sertão: primeiro, como Vigário Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Água Branca; depois, como pastor da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Pariconha. É nosso imperioso dever tributar graças a Deus pelo dom do sacerdócio ministerial do Pe. Ivanílton, por meio do qual, nesses quatro anos de presbiterato, muitos homens e mulheres foram batizados, muitos pecadores foram perdoados, muitos corações foram acalentados, muitos enfermos foram consolados, muitas almas foram alimentadas pela Palavra de Deus e pela Santíssima Eucaristia.
As dificuldades enfrentadas nos últimos meses de sua vida, por razões diversas, não foram poucas. Vitimado por um acidente automobilístico, o Pe. Ivanílton passou a apresentar um distúrbio psicológico grave, incompatível com o exercício do sacerdócio ministerial. Urgido pela expressa e inadiável recomendação, contida no laudo assinado por uma competente psiquiatra, que aconselhava o imediato afastamento do Pe. Ivanílton do exercício do sacerdócio, o Bispo diocesano, para o bem dos fiéis e a preservação da integridade física, mental e moral do sacerdote, mediante Decreto canônico, afastou-o temporariamente do pastoreio da paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Pariconha, sem a privação do uso da ordem sagrada, com o intuito de submeter o presbítero ao devido tratamento. Enquanto permaneceu no seio de sua família, não lhe faltaram a dedicada atenção dos seus parentes e a constante e efetiva ajuda do Bispo diocesano, que, fazendo as vezes do clero, foi um verdadeiro pai solícito, paciente e amável.
Ao Deus da vida, entregamos com confiança a alma do Pe. Ivanílton, suplicando-Lhe que, pelos merecimentos da paixão, morte, ressurreição e ascensão do seu Filho Jesus Cristo, Nosso Senhor e Salvador, e pela comunhão do Santo Espírito, aquele que aqui na terra caminhou e viveu pela fé agora contemple a beleza infinita de Deus, na pátria celeste, onde o próprio Senhor enxugará toda lágrima dos olhos e já não haverá morte, nem luto, nem grito, nem dor, porque passou a primeira condição (Ap 21, 4).
Disse o Senhor: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá (Jo 11, 25-26). Descanse em paz, Pe. Ivanílton!
Palmeira dos Índios, 11 de novembro de 2009.

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