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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Deputado Antônio Albuquerque denuncia estar sendo vítima de perseguição por parte do governo do Estado

antonioa  Antonio Albuquerque se diz vítima de perseguição política

O deputado Antonio Albuquerque (PT do B) usou a tribuna da Casa, durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 9, para fazer um pronunciamento sobre o fato que envolveu a prisão de dois de seus filhos na manhã da última sexta-feira, 4, acusados de porte ilegal de arma. Albuquerque denunciou estar sendo vítima de perseguição por parte do governo do Estado e se colocou em defesa não de jovens infratores, mas de garotos com formação familiar e sem nenhuma mácula em sua conduta. O parlamentar classificou o fato como “lamentável”, “muito grave” e prometeu buscar meios que levem à punição dos policiais envolvidos no caso.

De acordo com o discurso proferido por Albuquerque, os filhos dele, Arthur e Nivaldo, de 19 e 21 anos, respectivamente, se deslocavam da faculdade para a residência, quando foram abordados por policiais que realizavam uma blitze no bairro do Farol. Mesmo após se identificarem, os rapazes foram algemados e levados para várias delegacias, antes de serem entregues ao 4º Distrito Policial, responsável pela área. "Antes de a viatura sair com os garotos, chegou um militar em uma moto particular, ou seja, não estava a serviço, e disse para algemá-los e jogá-los no camburão. No trajeto para a delegacia, os policiais ligavam para os órgãos de comunicação dizendo do ocorrido e pedindo para que a imprensa chegasse rápido à delegacia", explicou Albuquerque.

Ainda conforme as declarações do deputado Antonio Albuquerque, a ação truculenta dos militares, que chegaram a colocar armas apontadas para a cabeça dos jovens, foi motivada por sua posição contrária ao projeto de lei aprovado recentemente na Assembleia, que altera o tempo de serviço dos coronéis, de dez para cinco anos. O deputado explicou que a arma encontrada no veículo em que estavam seus filhos é registrada em seu nome desde 1998, assim como o carro. Ele pediu para que deixem sua família em paz. “Estou sendo perseguido. A perseguição política chega a tal ponto que o governo manda realizar uma blitze policial em frente à minha fazenda, em Limoeiro de Anadia, a fim de vigiar a minha família. Estou pronto para qualquer embate político, mas deixem minha família em paz”, pediu Albuquerque.

E salientou as qualidades pessoais de seus filhos. “Estou defendendo rapazes de bem, de boa conduta, diferente do que acontece com algumas autoridades, cujos filhos praticam atos de vandalismo em boates ou outros estabelecimentos e ainda contam com o aparato policial para protegê-los”, acrescentou o deputado.

Após o pronunciamento, vários deputados prestaram depoimento em apoio a Albuquerque. O deputado Edival Gaia Filho (PSDB) concordou que há perseguição política. “Há uma perseguição contra esta Casa e contra alguns deputados em particular. Conheço de perto a formação dos filhos do deputado Antonio Albuquerque e posso garantir que eles têm conduta digna de parabéns”, destacou. O deputado Gilvan Barros (PSDB) considerou a ação policial como “um ato covarde e uma truculência”. O presidente da Assembleia, deputado Fernando Toledo (PSDB), disse que a Mesa Diretora da Casa se solidariza com Albuquerque.

Fonte: www.ale.al.gov.br

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