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terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Última plenária estadual de Conselhos Tutelares em 2009

CONSELHO TUTELA “Muitas prefeituras deixam a desejar, não dão apoio para que os conselhos tutelares trabalhem. Muitos conselheiros não vieram ao fórum porque as prefeituras não viabilizaram transporte” – reclamou o presidente do Fórum Estadual de Conselhos Tutelares, Edmilson Souza.

por Daniel Dabasi e Wanessa Oliveira

Em reunião, Conselhos Tutelares divulgam dados de violência contra jovens em 2009; foram 39.982 casos registrados somente este ano.

Foi ao som de uma banda formada por jovens recuperados das drogas, que deu início, na manhã desta terça-feira (29), o último plenário estadual de conselhos tutelares do ano, composto por cerca de 150 conselheiros tutelares vindos do Alto Sertão, Agreste, Litoral, Zona da Mata, Baixo São Francisco e Grande Maceió. A reunião ocorreu no auditório do Conselho Regional de Medicina, no Farol.
No encontro, foi feita uma avaliação geral das ocorrências no ano de 2009 e divulgados espantosos números de casos de violência contra jovens. Neste ano foram registrados 39.982 episódios de violência contra a criança e ao adolescente somente em Maceió, de acordo com dados dos conselhos tutelares. Números que levaram a capital alagoana ao primeiro lugar entre as capitais brasileiras com maior índice de violência entre jovens, segundo o Ministério da Justiça e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O presidente do Fórum Estadual de Conselhos Tutelares, Edmilson Souza, disse que o objetivo da reunião, além de mostrar números, é discutir formas para combater a violência, sobretudo, contra crianças. Entre os tipos de violência estão o abandono, maus-tratos, exploração sexual, trabalho infantil e negação a saúde e educação. No entanto, o mais preocupante, segundo Souza, é o envolvimento de crianças com drogas.
Para combater os mais variados tipos de violência, Souza explicou que os conselhos tutelares agem de duas maneiras, a primeira delas é de caráter preventivo, realizando trabalhos de conscientização nas escolas e junto com a família e o segundo é por meio de atividades curativas, quando são acionadas as polícias, o Ministério Público e a Justiça para denunciar casos.
O presidente do Fórum aproveitou a oportunidade para dizer que ainda existem muitos obstáculos para um trabalho eficaz dos conselhos tutelares, principalmente no tocante a apoios governamentais. “Muitas prefeituras deixam a desejar, não dão apoio para que os conselhos tutelares trabalhem. Muitos conselheiros não vieram ao fórum porque as prefeituras não viabilizaram transporte”, reclamou.

Fonte: gazetaweb.com

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