Porto Príncipe ( Haiti) - Haitianos têm atendimento na base da missão de paz brasileira.
Fonte: Agência Brasil /Foto: Roosewelt Pinheiro/Abr
Na Reuters
Os haitianos estão usando qualquer coisa que esteja à mão para tentar bloquear o cheiro nauseabundo que paira no ar desde o devastador terremoto da semana passada.
Sob forte calor, o odor resulta da putrefação dos cadáveres ainda soterrados sob escombros ou deixados no meio da rua, junto com urina, fezes, lixo e a fritura de bananas em barraquinhas nas calçadas.
O uso de máscaras cirúrgicas virou símbolo de status e objeto de pedidos a estrangeiros. Os jovens habituados a usar bonés, óculos escuros e correntes douradas as tratam como mais um acessório da moda.
Quem não tem máscaras se vira amarrando camisetas ou lenços sobre o rosto, ou simplesmente segurando algum pedaço de tecido diante do nariz. Nos últimos dias, tornou-se comum também ver as pessoas com um espesso bigode branco - resultado do truque que consiste em passar creme dental sob o nariz para disfarçar o cheiro.
Na segunda-feira, algumas pessoas iam além e enfiavam pelas narinas um tubo de descongestionante nasal aroma menta. Outros improvisavam a mesma coisa com gaze ou trapos.
No mercado Croix de Bossales, perto de favelas à beira-mar que já eram malcheirosas mesmo antes do terremoto, um homem com óculo espelhados e boné de beisebol preto aproveitava as pilhas de ervas à venda e enviava ramos verdes em ambas as narinas.
"É manjericão," explicou à Reuters, dando de ombros. "Funciona."
Fonte: Blog do Jamildo
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