Sindicato afirma que precarização da educação é a grande responsável pelo resultado negativo
Alagoas foi o estado que apresentou o pior desempenho nas provas de ciências, matemática e leitura do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2009, elaborado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (6) pelo Ministério da Educação.
O Pisa avalia estudantes nascidos em 1993 matriculados em qualquer série a partir da 7ª série (8º ano) do ensino fundamental. O ranking é divulgado a cada três anos.
A educação no estado é alvo de inúmeras reclamações, tanto de pais e estudantes, quanto dos próprios professores. Segundo a vice-presidente do Sindicato dos Professores (Sinteal), Maria Consuelo Correia, as condições de ensino são precárias. Há quatro anos não há reajuste salarial para a categoria, 3 mil aposentadorias estão para sair e o governo não abre novos concursos.
“Essa é a precarização da educação em Alagoas. Há uma razão para os indicativos serem negativos. Falta pessoal, estrutura, capacitação e incentivo”, diz a vice-presidente. Cerca de 6 mil monitores serão contratados, mas não são profissionais que darão conta do trabalho.
A falta de merendeiras é um agravante. “Os alunos do período noturno vêm direto do trabalho, muitas vezes sem se alimentar. Com a merenda o rendimento é outro, melhora consideravelmente”, afirma Maria.
Segundo o sindicato, falta verba para a educação. “Os 25% repassados para a educação não bastam. É preciso investir na área. A educação é a base para o futuro do Estado”.
Fonte: gazetaweb.globo.com
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