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domingo, 20 de dezembro de 2009

Ministério do Turismo: contratação de banda de forró não pode ser superior a R$ 80.000.

multidão Fim da farra: Ministério do Turismo limita preços pagos pelo poder público para bandas de forró.

Vários eventos em Alagoas são alvo de investigação da CGU.

Quase R$ 500 milhões em emendas parlamentares foram destinados por deputados para que prefeituras o utilizassem em eventos festivos, 50% destes na Região Nordeste, uma banda de forró chegou a receber R$ 175 mil de cachê em um show, foi com estes números que a Controladoria Geral da União (CGU) se deparou ao avaliar como estava sendo gasto os recursos do Ministério do Turismo com as festas nas prefeituras e agora a festa acabou.

Uma nova portaria assinada pelo presidente Lula no início deste mês muda as regras para a concessão destas emendas, no máximo R$ 80mil pode ser pago por apresentação a cantores em festas regionais e eventos turísticos.

O valor dos cachês de um mesmo artista ou banda variava de uma cidade para outra inclusive em eventos que aconteciam no mesmo dia. As novas regras são uma tentativa da pasta de aumentar a fiscalização sobre a liberação dos R$ 432,66 milhões previstos no orçamento deste ano para a promoção de festas juninas, carnavais, feiras, exposições e festivais.

Outra alteração na portaria é o fim da obrigatoriedade da aplicação de até 25% do valor repassado pelo MTur em divulgação fora dos municípios onde as festas acontecem. Aqui está o ponto de uma imensa fraude que vem sendo feita com dinheiro público.

A criação de empresas “especializadas” na confecção dos projetos contam com pessoas até do próprio Ministério, e é nestes 25% que está embutida as comissões dos prefeitos, já que a verdadeira especialidade destas empresas é “justificar” o uso total da verba destinada pelo Ministério do Turismo.

Em Alagoas as denúncias são incríveis, prefeitos falam que deputados chegam a cobrar 30% para a liberação destas emendas, bandas dizem que são obrigadas a superfaturar o cachê em até 40%,mesmo procedimento adotado com rádios, e fornecedores.

Uma outra denúncia que também está sendo investigada pela CGU em Alagoas dá conta que uma empresa ligada a um deputado estadual é a maior responsável pela contratação de bandas par tocarem nos shows e para que as emendas cheguem os prefeitos são obrigados a contratar esta empresa que além de contratar a banda, cuida do marketing e ainda do projeto de prestação de conta que já “vai certo” para ser aprovado.

O Ministério Público Federal (MPF) também entrou no jogo e investiga os contratos assinados pela prefeitura com as empresas que organizaram as festas juninas em 2007 e 2008. Em 2010,ano de eleição,o cerco montado contra estes tipo de evento será maior ainda e não será surpresa que muitos festivais desapareçam de algumas cidades alagoanas.

Fonte: cadaminuto.com.br

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