====================================================================================================================

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Prisão de Arruda volta a repercutir no Senado

Arruda A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de acatar, por 12 votos a 2, o pedido de afastamento e prisão preventiva do governador licenciado do Distrito Federal, José Roberto Arruda, voltou a repercutir no Plenário do Senado nesta sexta-feira (12).

Para o senador Pedro Simon (PMDB-RS), a decisão do STJ fez da última quinta-feira (11) "um dia histórico". Na opinião do parlamentar, 2010 poderá ser considerado o ano em que o Brasil, pela primeira vez, verdadeiramente atuou contra a impunidade.

Já a senadora Marina Silva (PV-AC) disse considerar justa a prisão do governador, embora não se regozijasse com o fato. Segundo ela, a prisão deixa tristes os que acreditam na política como contribuição para a resolução de problemas do país, mas também mostra "a necessidade de transparência das instituições, de modo a serem controladas pela sociedade".

Na quinta-feira (11), o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi o primeiro a informar ao Plenário a decisão da corte. Em seguida, Simon se pronunciou sobre o assunto, saudando a decisão do STJ. "A impunidade vai, um dia, terminar neste país. Quem não diz que está começando hoje?", disse Simon.

O líder do DEM, senador José Agripino (RN), afirmou que seu partido foi a primeira instituição a manifestar-se em relação ao escândalo, decidindo pela expulsão de Arruda. O senador também afirmou que o caso "constrange a classe política".

No fim do ano passado, José Roberto Arruda foi flagrado pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, em conversa gravada com autorização judicial, determinando a distribuição de dinheiro a políticos do Distrito Federal. Mas o que teve maior repercussão foi a divulgação de imagens, gravadas em 2006 por seu ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que mostravam Arruda recebendo maços de dinheiro.

Já a prisão do governador se deu como forma de impedir que continuasse tentando obstruir as investigações. Ele é acusado de ter oferecido suborno a um jornalista para negar a veracidade dos vídeos com imagens sobre o esquema de propinas no Distrito Federal.

Fonte: Agência Senado

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Leia as regras: ofensas pessoais, ameaças e xingamentos são terminantemente inaceitáveis. Tais condutas contrariam todos os objetivos e princípios que norteiam este canal democrático de informação. Comentários anônimo não serão aceitos sem um E-mail valido.

============================================================
============================================================

AS MAIS ACESSADAS