Imagem da Semana: a natureza presentes no coração de Carneiros

Quarentenária, mais especificamente 41 anos. Esse é o tempo de vida das duas algarobas presentes na Praça Cônego José Bulhões, a qual passa por um processo de reforma.

Hoje pela manhã, cidadãos curiosos observavam atentamente o barulho de uma serra elétrica que, ecoando, cortava boa parte dos galhos de uma das algarobas. Segundo informações, foi necessário tal ação tendo em vista evitar a queda por completo da árvore. Quem não estava entendendo ficou chocado pensando que a árvore fosse derrubada. Alguns fotografaram para registrar, outros filmaram.

Na imagem acima, vê-se a presença do habitante carneirense Sr. Abdon, que fez questão de presenciar o processo de podagem desta árvore histórica. Diante de algumas versões sobre a origem das históricas algarobas que surgem ao longo dos anos, o seu Abdon deu um basta e revelou ao CNC com de fato surgiram as algarobas na Praça Central.

Segundo ele, o então Prefeito de Carneiros, Sr. Valdemar Rodrigues Gaia, em uma de suas viagens pela região, trouxe para Carneiros algumas bajes desta árvore. Essas bajes ficou sobre os cuidados de seu afilhado, Sr. Abdon, que as plantou (não ainda no Centro da Praça). Após verificar que algumas mudas de árvores de algarobeira “pegaram”, seu Abdon, então, as plantou – várias - espalhadas pela Praça.

Hoje, somente restaram duas dessas algarobas. Das duas reformas pelas quais a Praça Cônego José Bulhões passou (incluindo esta última), essas duas árvores representam e simbolizam a natureza viva.

Há relatos de que uma outra algaroba, localizada na parte mais  alta da Praça, foi motivo de discórdia entre o então Prefeito Cícero Maciel e o Vereador Luiz Nobre. Diz-se que o Prefeito ordenou a derrubada da árvore, mas essa ordem não se realizou porque o Vereador se opôs a tal ordem e impediu a concretização da derrubada da árvore. Verdade ou mentira, o fato é que até hoje a dita algaroba está lá na Praça e logo fará 42 anos de existência. Que bom!